sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Até 2018!



Este blogue, que tem um ano e cerca de um mês, vai sofrer mudanças ao longo do próximo ano. Não foi fácil escolher uma ÚNICA plataforma para comunicar de forma light as minhas paixões: música e cultura pop.


terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Um ano e meio de subúrbio....celebremos!




O subúrbio completa em dezembro de 2017 um ano e meio de emissões ininterruptas. Celebremos a efeméride com 50 músicas que passaram pelo show ao longo deste tempo...

Destaques do subúrbio




A próxima edição do  subúrbio promete. Confere parte do alinhamento!!
Na avfm, Ovar, quarta-feira, às 19h00.

sábado, 23 de dezembro de 2017

Os melhores álbuns/reedições do ano



Ao longo desta e da próxima semana publicamos um álbum que de alguma forma me tenha marcado ao longo do ano de 2017. 
Vamos então ao desfile sonoro!

"É sempre a subir" com os Franz Ferdinand






"Always Ascending" marca o regresso dos Franz Ferdinand aos discos. Estou ansiosa por ouvir o álbum na totalidade, para deixar aqui a crítica. Mas a olhar por esta faixa, a coisa promete!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Leituras da semana

Esta semana ando a reler livros do querido Eça. Que sentido de humor aguçado!
São eles :


O Mandarim




O narrador desta novela é Teodoro, bacharel e amanuense do Ministério do Reino. Mora em Lisboa, na pensão de D. Augusta, na Travessa da Conceição. Leva uma vida monótona e medíocre de um pobre funcionário público que suspira por uma ventura amorosa, por um bom jantar, num bom hotel, mas que tem pouco dinheiro.


Teodoro não acredita no Diabo nem em Deus, mas é supersticioso e reza a N. Sr.ª das Dores.
Um dia descobre, numa Feira da Ladra, um livro com a lenda do Mandarim, segundo a qual um simples toque de campainha, a uma certa hora, mataria o Mandarim e faria dele herdeiro dos seus milhões. O Diabo aconselha-o a tocar a campainha. Tocará a campainha e será rico.
Começa então, uma vida de luxúria e dissipação. As mulheres são o seu fraco, logo é traído por Cândida, que o troca por um Alferes. Logo se aborrece permanecendo em si o sentimento de culpa do Mandarim que assassinara.
Viaja pela Europa e Oriente. Depois, decide partir para a China, pensando em compensar a deserdada família do falecido Mandarim. Tudo corre mal. Tenta em vão fugir dos remorsos.
Regressado a Lisboa tem visões com o Mandarim. Acaba por pedir ao Diabo que ressuscite o Mandarim e o livre da fortuna. Teodoro, deixa a sua fortuna ao Diabo, em testamento. Volta à sua vida de aborrecimento e saciedade, considerando finalmente, que "só sabe bem o pão que dia-a-dia ganham as nossas mãos".


in:http://www.citi.pt/cultura/literatura/romance/eca_queiroz/mandarim_resumo.html


Correspondência 



Esta edição da correspondência de Eça de Queiroz pretende reunir todas as cartas até agora conhecidas, desde as primeiras que, em 1916, António Cabral publicou na sua biografia de Eça de Queiroz, pioneira em Portugal. Foi feito um cotejo aturado de todas as cartas com os manuscritos e fac-similes disponíveis. À correspondência privada juntaram-se mais nove cartas, de carácter público, de grande importância, retiradas das Prosas Bárbaras e das Notas Contemporâneas e do Mandarim. Esta edição que agora apresentamos conta com um total de 898 cartas e algumas cartas inéditas.

in: https://www.leyaonline.com/pt/livros/biografias-memorias/eca-de-queiroz-correspondencia/

Pet Shop Boys... o estilo em persona!





Não é preciso ir muito longe no histórico dos vídeos dos Pet Shop Boys para provar esta minha tese. Os rapazes nos anos 80 tinham muito estilo e música com qualidade e a pensar nas massas. Obra!


Irene Mónica Leite 

Uma das faixas que mais gosto destes meninos é "I am not scared". Que batida! Os eight wonder também apresentam um bom desempenho nesta faixa. Mas , a meu ver, estes Pet Shop Boys trabalharam melhor a nível instrumental, tornando tudo deliciosamente irresistivel. "Your Life is a mystery"...."I don´t care"

E a sátira, em paninaro? O desfile das marcas!!

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

As reflexões de Bono




No livro 'Bono por Bono' o vocalista dos U2, o carismático Bono Vox, abre o baú das memórias e reflecte sobre a sua fase de menino rebelde que batia de frente com o pai , por sua vez mais rígido e conservador. 


 Por Irene  Mónica Leite@ Urban Ground (2015)

“Fundamentalmente , penso que ele estaria a lidar com uma criança precoce. Não pode ter sido fácil, sobretudo quando ele se viu a ter de o fazer sozinho. Sinto que …Entristece-me que havia uma especie de tensão pai-filho , de que provavelmente me libertei nas suas derradeiras semanas” (…)

“Acho que no How to Dismantle …também me permiti explorar essas questões . A bomba atómica é obviamente ele em mim. Sim, o “Sometimes you can´t make it on your own” é o meu canto de cisne para ele. Cantei-a no seu funeral” (…) 

“É um tipo de canção simples , mas, espero eu, terá sido a última canção que eu escrevi sobre ele”.


domingo, 17 de dezembro de 2017

Notas Soltas





Admiro a Rita Lee. É uma mulher sem papas na língua e com grande coragem. As letras das suas canções são perfeitos devaneios sobre amor, sexo e até de política. Afinal de contas, “tudo vira bosta”.


sábado, 16 de dezembro de 2017

Destaques do subúrbio




Aqui vai um cheirinho da próxima edição do subúrbio, com Portugal The Man em destaque. What a GROOVE!!

Blind Melon- No Rain
The Cars- Why Can´t I Have you
When In Rome- The Promise
Muse- Undiclosed Desires
INXS- This Time
Prince- Let´s go Crazy
Men Without Hats- Safety Dance 
Wallflowers- One Headlight
Portugal the Man- Feel It still


Frank Zappa: O mito vive



É um dos nomes mais controversos e marcantes da história da música. Verdadeiro senhor do rock progressivo, a sua obra abraça também estilos como o fusion, jazz, música eletrónica ou clássica. Frank Zappa é um mito a descobrir no eclético mundo das artes. Ora comprove.

Por Irene Mónica Leite @ Obvious

Frank Vincent Zappa nasceu em Baltimore a 21 de Dezembro de 1940. Desde cedo adquiriu gosto por rhythm e blues dos anos 50. Começou a escrever música clássica no ensino médio e entrou na sua primeira banda, The Ramblers, na Mission Bay High School, em San Diego como baterista.

Pela mesma época, os seus pais compraram um fonógrafo, que permitiu ao jovem Zappa começar a construir a sua coleção de gravações.

Na Antelope Valley High School, o músico encontrou Don Vliet (que mais tarde adotaria o nome de palco, Captain Beefheart). Zappa e Vliet tornaram-se amigos próximos, compartilhando um interesse em gravações de R&B, influenciando-se mutuamente. Pela mesma época, Zappa começou a tocar bateria numa banda local, The Blackouts.

Mas o interesse pela guitarra falou mais alto. Entre as suas influências iniciais, estavam Johnny "Guitar" Watson, Howlin' Wolf e Clarence "Gatemouth" Brown.
O músico cresceu influenciado por compositores de avant-garde como Varès, Igor Stravinsky e jazz moderno.

Devido ao seu ecletismo artístico é um verdadeiro desafio categorizar a sua obra. Zappa escreveu todas as suas canções, que refletiam a sua visão dos processos sociais e políticos, com uma boa dose de ironia e humor. Era um forte defensor da liberdade de expressão.
Criador nato, ganhou paulatinamente grande respeito pela crítica. Mas nem só de música viveu a sua carreira. Zappa dirigiu longas-metragens, videoclipes, e produziu quase todos os seus álbuns.

Muitos dos seus trabalhos são considerados essenciais na história do rock e do jazz. Na sua carreira alcançou algum sucesso comercial, particularmente na Europa. Postumamente o icónico músico integrou o Rock and Roll Hall of Fame, em 1995, e ganhou um grammy em 1997.

Zappa faleceu em 1993, de cancro na próstata. Teve quatro filhos: Moon Unit, Dweezil, Ahmet Emuukha Rodan e Diva Thin Muffin Pigeen.

O início de uma longa e rica carreira musical

Freak Out representa o primeiro encontro entre Zappa e a sua banda, The Mothers of Invention.
Tratava-se de um registo que desafiava as convenções, marcado pela liberdade criativa. O som era cru, mas os arranjos eram sofisticados. O mesmo aconteceria com os registos seguintes.

trabalho mais marcante de Zappa e companhia seria "We´re only in it for the money" (1968) com canções que satirizavam a cultura hippie
Para além de músico, Zappa mantinha outros negócios. Ele e Herb Cohen formaram as editoras Bizarre Records e Straight Records, distribuídas pela Warner Bros. Records. Zappa produziu o álbum duplo Trout Mask Replica de Captain Beefheart, álbuns de Alice Cooper, Wild Man Fischer, ou The GTOs.
Em 1969 Zappa e os Mothers of Invention separavam-se. Após este período o músico lança o seu primeiro registo a solo, “Hot Rats”, marcado por grandes solos de guitarra, destacando-se o tema Peaches en regalia.

Mais tarde em 1970, Zappa formou uma nova versão da The Mothers que incluía o baterista britânico Aynsley Dunbar, o tecladista de jazz George Duke, Ian Underwood, Jeff Simmons (baixo, guitarra rítmica), e três membros do The Turtles: o baixista Jim Pons, e os cantores Mark Volman e Howard Kaylan, que, devido a problemas legais e contratuais, adotaram o nome de palco de "The Phlorescent Leech and Eddie" .

Mas as experiências a solo seguiam. Em 1974 “Apostrophe” chegou ao número 10 nas listas de álbuns pop da Billboard, com uma ajuda pelo single, “Don´t eat that yellow snow".
Após um período (sempre criativo), mas com problemas judiciais com a warner bros, Zappa lançaria um álbum que se revelou um sucesso, “Sheik yerbouti”, em 1979. “Joe´s Garage” foi lançado no mesmo ano.

Em 21 de dezembro de 1979, o filme de Zappa, “Baby Snakes", estreou em Nova Iorque. A frase promocional da pelicula era "Um filme sobre pessoas que fazem coisas que não são normais”. “Baby Snakes” baseava-se em sequências de concertos em Nova Iorque no final de outubro - início de novembro - de 1977. Também continha cenas de claymation feitas por Bruce Bickford .O filme acabou por ganhar o Premier Grand Prix no Primeiro Festival de Música Internacional de Paris, em 1981. A família Zappa lançou-o em DVD em 2003.

Em maio de 1982, Zappa lançou “Ship Arriving Too Late to Save a Drowning Witch”, que apresentava o seu single mais bem vendido em toda a sua carreira, a canção "Valley Girl", indicada para o Grammy Award e que chegou ao número 32 nos rankings da Billboard.
Por volta de 1986, Zappa relançou muitas das suas gravações de vinis, supervisionando pessoalmente a remasterização de todos os seus álbuns das décadas de 1960, 1970 e do início dos anos 1980 para CDs.
O álbum “Jazz From Hell”, lançado em 1986, rendeu ao músico o seu primeiro Prémio Grammy, em 1987 pela Melhor Performance de Rock Instrumental.
A última turné de Zappa numa banda de rock e jazz ocorreu em 1988, com um grupo de doze integrantes. A turné foi documentada nos álbuns “Broadway the Hard Way”, “The Best Band You Never Heard in Your Life” e “Make a Jazz Noise Here” (música na maior parte instrumental e de vanguarda). Partes são encontradas também em “You Can't Do That on Stage Anymore”, volumes 4 e 6.
Frank Zappa faleceu a 4 de dezembro de 1993, na sua casa, cercado pela sua esposa e filhos. Fica para sempre um grande legado e um mito eterno. 
Curiosidades: Zappa apareceu no programa de Steve Allen, no qual apresentava uma bicicleta como instrumento musical. Destaque para a atitude firme do jovem artista face ao discurso do apresentador (não muito convencido).


quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Tesourinho #1




Sempre fui e sou fanática pelos anos 80. Para o bem e para o mal. Se é que me faço entender. Ah ah!


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Álbum da semana com ...U2 (Achtung Baby)





Os anos 90 seriam muito diferentes para os U2. Achtung baby foi um verdadeiro salto no desconhecido que marcou decisivamente o percurso do grupo , e que vendeu milhões de cópias. Para mim, um dos melhores registos de Bono e companhia, senão o melhor. 



 Por Irene Leite @Urban Ground (2015)

Misto de aventura, súplica, cepticismo (o grupo não estava numa fase feliz…). Assim podemos começar por definir este registo. Os U2 reinventaram-se. É um facto. Canções predilectas? Começa o dilema. Talvez “Until The End Of The World” , pelo seu sentido de aventura. “Even Better Than The Real Thing” (que intro!) pelo seu caráter sedutor. 

“Ultra Violet (light my way) pela sua luminosidade…. Era uma nova imagem do grupo e estava a resultar! O álbum ainda hoje é um marco da pop e rock. Há um rock industrial que não deixa ninguém indiferente. Bono adoptou, por sua vez, uma nova persona, mais audaz, excêntrica e aventureira, assumindo o tom do álbum. O excêntrico tema “Zoo Station” é a nave que nos transporta para este novo mundo dos U2 em que álbuns como o clássico The Joshua Tree ou Rattle and Hum já não se encaixam na nova postura assumida pelo grupo.
 O tempo é de deliciosa descoberta. “One” , “So Cruel” ou “Love is Blindness” são os temas mais emotivos deste registo. “One” é ainda hoje um hino do grupo. “Mysterious Ways” tem um groove precioso. E apesar do registo já ter ultrapassado os 20 anos continua fresquíssimo e …recomenda-se!

Hinos com...Pink Floyd



Eis uma enorme banda que está bem enquadrada nos meus ouvidos desde pequena. Devemo-nos revoltar de vez em quando, não acham?


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Abrindo apetites: Subúrbio





Estas são algumas das musicas do programa de amanhã na AVFM. Sintoniza-te!

Sitiados- A Cabana do Pai Tomás
Quinta do Bill-Voa
Ban-Mundo de Aventuras
GNR- Bellevue
Salada de frutas- Se cá nevasse
Roquivários-Cristina
Heróis do Mar-Eu quero
José Camilo- Equlibrismo



segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

domingo, 3 de dezembro de 2017

Frases feitas

Sê livre, sê tu mesmo.

Sugestão da semana com...Pai há só um ...ou dois!




É um filme bem animado , com muitas gargalhadas à mistura que demonstra a importância do diálogo em familias em que a palavra divórcio faz parte. Com atores emblemáticos (um peso pesado como Mel Gibson), e com performances bastante sugestivas. Para ver em família. Banda sonora: BAND AID!! Depois percebem o simbolismo da música no filme. 

4 pipocas







Sinopse:
 Na sequela do êxito mundial de 2015, pai e padrasto, Dusty (Mark Wahlberg) e Brad (Will Ferrell), juntam forças para proporcionar o natal perfeito aos seus filhos. Esta nova parceria é posta à prova quando o pai de Dusty (Mel Gibson), um machão da velha guarda, e o pai de Brad (John Lithgow), um homem ultra afetivo e emocional, chegam a tempo de tornar esta época festiva num caos completo.


sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Hinos...Mary Says

Esta canção devolve-me à infância , no meu velhinho rádio a pilhas nos tempos do ciclo preparatório. É engraçado, pois mais de vinte anos depois, tenho vontade de devolver essa companhia, através , quer da escrita, quer dos programas radiofónicos.
Trata-se de uma música extremamente melódica, não muito profunda. Assumidamente pop. Danny Wilson era um bom jogador....






Nós por cá #1

Pois é, este blogue inicia hoje uma nova fase. As categorias até agora existentes, mantém-se, com direito a atualização de novas rubricas.
O objetivo é simples, incrementar a INTERATIVIDADE.
Terá muitos contos, desabafos, momentos fotográficos e outras coisas que me passem pela cabeça.
Fiquem por aí!


quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Ilustração : "Cama"




O nosso objectivo foi representar o estado depressivo em que muita gente se encontra e não consegue exprimir. A nossa ideia bebe imenso da cultura pop, buscando alusões ao imaginário pouco ortodoxo do relacionamento entre Iggy e Bowie, passando pelos ritmos depressivos dos Joy Division, e dando-se o clímax no quadro "O Grito". Uma espécie de grito interior, como um pedido de ajuda que se espelha no recurso aos comprimidos.

A imagem é acompanhada por uma paleta cromática fria e melancólica, complementando o estado de espírito da personagem que se encontra deitada em posição fetal. Dentro da luz encontram-se os elementos que a ajudam a ultrapassar o dia e seguir a sua vida: a música e a medicação. 

Mas neste preciso momento, em desespero e desesperança em relação ao futuro, ela rejeita esta "salvação", dando as costas para a luz e virando-se para a escuridão, o candeeiro com a lâmpada partida, O Grito, e o demónio no chão.

Irene Leite (texto) e Vítor Rocha (ilustração)

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

2015:Odisseia no Espaço



Lisboa, Janeiro de 2015. A redacção estava em alvoroço. Definição dos novos rumos editoriais e aventuras. Sim, porque a revista era sobre Viagens. Odisseias, mais concretamente. Nome original, apadrinhado orgulhosamente pelo diretor Lourenço Matos. Na sua juventude foi jornalista cultural, mantendo sempre um gosto por grandes viagens. Apontava todos os seus roteiros, até um dia decidir criar um projecto jornalístico de raiz. Não demorou muito para que a revista fosse um sucesso.
Virgínia era uma jornalista na casa dos 30. Trabalhava nesta grande revista (ficou após um enfadonho estágio),  sempre à espera que o seu editor apostasse nas suas capacidades.
Era uma mulher alta, dentes aguçados, brancos, que raramente demonstrava. Apresentava olhos castanhos, tristes, postura desanimada, como que resignada com a vida. A timidez também não ajudava.
Escrevia nas horas vagas, sonhando encontrar o homem certo e não o conjunto de falhados que passaram pelo seu caminho. Apresentava uma certa dualidade de personas. Uma mais escura, certinha à espera da oportunidade do chefe para subir na carreira. Outra bem mais excêntrica, que se evidenciava na escrita de romances. Mas esse lado mais "libertador" era constantemente reprimido, deixando a jornalista presa nos seus sonhos.
Também não era estimulada pela família nem pelos poucos amigos que cultivava. Na realidade , tinha vergonha de partilhar os seus verdadeiros desejos.
-Virgínia, disse uma voz grave do interior do gabinete da direção.
-Sim, doutor Lourenço?
-No meu gabinete ,por favor.
Virgínia achou estranho. Em 10 anos como jornalista naquela publicação a sua rotina era a mesma, desde os seus tempos de estagiária. Participava na reunião da redacção, ficando com o trabalho que ninguém queria. Ou seja, pequenas noticias, contactos de agenda, marcação de viagens para os colegas, entre outras pequenas tarefas. Mas ao entrar para o gabinete uma súbita confiança envolveu-lhe.
-Bom dia doutor Lourenço. (mãos inquietas) Eu tive uma ideia , que tal apostar em viagens de solteiros que partem à aventura? Algo como 2015, odisseia no espaço? Eu poderia fazer um roteiro. Explorar o exterior mas também as emoções  do viajante.  O que acha?
E de repente olhou fixamente para o director. Passado uns segundos, só ouviu. Virginia, Virgínia, estás bem?
De repente uma lágrima saiu discretamente na sua face. Mais uma vez imaginou um diálogo e não conseguiu falar verdadeiramente num corajoso frente a frente.
-O que deseja?, disse, embaraçada.
Aqui tens mais marcações para tratares.
-Ok. Obrigada.
Virginia ia a sair quando sentiu uma interjeição do patrão.
-Ah e...Feliz Ano Novo.
Nunca uma expressão lhe soou tão cruel.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Uma Short Story

A minha primeira short story, com um lado mais negro, mesmo pensando na banda sonora-.Mais novidades brevemente no blogue "melodias"
A ilustração pertence ao Vitor Rocha, sendo bastante simbólica. Fiquem atentos!


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Desafio aceite!

Ca vai: 5 personagens femininas marcantes para mim no cinema. Depois explico porquê...
Meryl streep-Pontes de Madison County


Wonder Woman
sally field como mãe do Forrest Gump


Veronica Guerin o filme "O Preço da Coragem"


Uma Thurman (Pulp Fiction)


Frases feitas#


Amor em toda a parte...

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Publicações emblemáticas!

Edição especial Som À Letra dedicada a David Bowie


https://issuu.com/ireneleite/docs/edi____o_especial__david_bowie_

domingo, 5 de março de 2017

Teaser_Suburbio



 Sonhos Pop Basicamente

 

A mudança progressiva da sonoridade dos Coldplay

Há uma certa bipolaridade ao descrever a sonoridade dos Coldplay. Basta lembrar a sonoridade do grupo de Chris Martin e companhia. Consideram ir do urbano-depressivo (Don´t panic) ao mais luminoso (Every Teardrop is a Waterfall). A mudança começou com Viva La Vida. E sim, pode ser essa a expressão para caraterizar a sonoridade da banda até aos dias de hoje. Curioso, hein? Não vou mentir que às vezes tenho saudades destes temas. Outros tempos.

Documentários

Contramão_ Apresentação

Aqui estão os "outsiders", as personalidades que marcaram pela diferença . seja em formato documentário enquadrado nas minhas multiplas atividades ou em investigações próprias para este blogue. Ao chegar às primeiras cinco elaboro uma pequena fanzine, precisamente com este nome. Estão no mundo em que todos andam em "Contramão".

quarta-feira, 1 de março de 2017

Welcome, March!

E chegou Março , um mês muito florido. Vem aí a Primavera. E com ela "chansons" mais alegres .
Para hoje escolho o hino "stay young", dos INXS.


domingo, 19 de fevereiro de 2017

Frases feitas #


Ai meu Deus, ai meu Deus"


 

Fancy: O Gozão kitch

Capitulo 3


O Fancy é um gozão. Mas um gozão à séria. Um gozão kitch, atenção. Um grande publicitário que com pouco fazia tudo. Isto é conseguia vender a sua "spaghetii", aqui entenda-se a italo disco. E o resultado é que homem ainda continua nos dias de hoje a cantar. Obra!

 

Considero as suas canções hilariantes, bem-dispostas , afiadas (o literal tema Slice Me Nice), aquelas que toda a gente ouve às escondidas.


É um guilty pleasure, mas assumo, GOSTO. Em caps lock.



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Quem não quer?



Capitulo 2


Ao ouvir o hoje hino, "I Wanna Be Adored", dos Stone Roses , vem desde logo uma questão: quem não quer?




É inerente a qualquer ser humano a vontade de ser compreendido e amado, acima de tudo. E os The Stone Roses conseguiram (não só, atenção) falar de amor e muito mais. Mas concentremo-nos nesta faixa, numa fase em que eles "andem por ai" e com os "primos" Primal Scream.








Frases feitas # 3

O amor continua, apesar de tudo.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Cinemaniazzz (Wayne´s World)


Os Depeche Mode : casamento perfeito?

Sempre gostei dos Depeche Mode. Sempre foram originais e com muita personalidade e estilo.

Frases feitas# 2

O amor é uma droga.


37 anos ...como é possivel?

Parece que foi ontem, mas já se passaram 37 anos desde o excelente new wave álbum homónimo dos Original Mirrors.

Com uma atitude um tanto ou quanto rebelde , conseguiram marcar a seu jeito a década de 80 alternativa. 



Ruídos com ...Classix Nouveau

Primeiro pelo direito à diferença. os Classix Nouveau são muito especiais. Estão associados a um programa que mantenho na AVFM. Abri a primeira emissão com estes "goodfellas" e o resultado é o que vemos até hoje. Para (re)descobrir.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Frases feitas # 1

Na vida, tudo é uma questão de fé.




Flashes #1

There is a light that never goes out- The Smiths

Pormenores

Capitulo I






Sei que ando desaparecida, mas ando a organizar-me, prometo.
A vida dá muitas voltas , é certo,  e ainda estou a acordar para a bela realidade. Não, não é um pesadelo. Mas estou a afastar-me do que interessa falar hoje, de uma palavra muito simples: pormenores. Os pormenores fazem toda a diferença. A sério.

Desde um simples café, a troca de olhares. O amor faz-se de pormenores. E é com tempo que tudo se desenvolve. Sim, o tempo. Essa entidade que "cura" tudo.
E é um afortunado quem vive rodeado de pormenores. Pois são os pormenores que fazem a diferença. Ainda para mais no amor, que constrói-se diariamente.
Afinal de contas , todos os dias são importantes para "um amo-te", uma flor, um abraço, um estou aqui.










Mudamos de casa

Vamos para um blogue mais organizado. Ano novo, casa nova! Estarei por aqui .